domingo, 17 de julho de 2016

Orvalhos, gotas, levezas e delicadezas...




















Se você sofre, não é porque as coisas são impermanentes. É porque você crê que as coisas são permanentes. Quando uma flor morre, não sofremos muito, porque entendemos que as flores são impermanentes. Mas você não pode aceitar a impermanência de uma pessoa amada, e sofre profundamente quando ela morre. Se você olhar a impermanência em profundidade, fará o melhor que puder para fazer essa pessoa feliz agora. Consciente da impermanência, você se torna positivo, amoroso e sábio. Impermanência é boa notícia. Sem impermanência nada seria possível. Com impermanência toda porta é aberta para a mudança. Em lugar de lastimar, deveríamos dizer: Longa vida para a impermanência. Impermanência é um instrumento para nossa liberação.
Thich Nhat Hanh, em “Cultivando a Mente de Amor
















































































































































































O caminho que leva à libertação é o caminho do serviço, ajudando os outros. O caminho para a felicidade é o caminho da meditação e da sintonia com Deus. Derrube as limitações que seu ego lhe impõe; livre-se do egoísmo; liberte-se da consciência do corpo; esqueça-se de si mesmo; ponha fim a esta cadeia de encarnações; embeba o seu coração em tudo, seja uno com toda criação.
Paramahansa Yogananda
























































































Eu jamais morro, apenas me fortaleço com a fraqueza dos tolos, eu aguento e vivo... Brilho nas noites escuras de muitas estrelas e sei, que de algum modo não posso ser tocado... Sou único e permanente, sou indomável pois tenho a coragem do sentir e a ousadia do falar... Percebo a voz dos silêncios e jamais me escondo... apenas não me mostro para os cegos do Sol... Pobres cegos em seus castelos de ouro... Não me compadeço, cada um vive o seu destino e paga o seu preço... Sou apenas um guardião do tempo e sinto a vida se dissolvendo nas buscas inuteis deste plano meramente passageiro... Em breve trocaremos de capa ...de espaço de tempo e dimensão... medito no meio de um lago entre as brumas e o silêncio, nos meus olhos um véu desce calmo e preciso com os patas de um velho puma a observar sua presa... Em minhas mãos as cicatrizes dos amores que acariciei, nos lábios a doçura do favo do mais puro mel...e em meu coração um vulcão antigo, que agora dorme em paz... Que a noite nos seja leve...( Lucas Lima)













































































































































































































































































A essência de todos os seres é a terra.
A essência da terra é a água.
A essência da água é a planta.
A essência da planta é o homem.
A essência do homem é a palavra.
A essência do discurso é o Rigveda.
A essência do Rigveda é o Samveda.
A essência da Samveda é o Om.

Chandogya Upanishad
Para quem desconhece, o Rig Veda é o Veda mais antigo e, ao mesmo tempo, o documento mais antigo da literatura hindu, composto de hinos, rituais e oferendas às divindades. Possui 1.028 hinos, sendo que a maioria se refere a oferendas de sacrifícios, algumas sem relação com o culto.
O Samveda, é um dos quatro livros sagrados hindus, escrito em sânscrito, constituído por uma numerosa coleção de melodias, hinos e cânticos destinada às cerimónias dos sacrifícios.
Que esta noite nos seja leve! 

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