Dêem-me uma parede branca! Quero reescrever-me desde o início. Quero-me noutra história em que eu invente o princípio, sem deixar nada ao acaso. Quero saber o que faço e para quê. Quero ser dono do tempo, do espaço, desenhar as personagens a cruzar no meu caminho. Quero ser o narrador o dono, rei e senhor de uma vida desenhada a régua e esquadro por e para mim até que meu voo chegue ao fim...
O SILÊNCIO DAS ASAS...
O Silêncio das Asas
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Meu espaço de imagens no Photobucket (último álbum) DESENHOS DO ORVALHO
Impetuoso, o teu corpo é como
um rio onde o meu se perde.
Se escuto, só oiço o teu rumor.
De mim, nem o sinal mais breve.
Imagem dos gestos que tracei, irrompe puro e completo.
Por isso, rio foi o nome que lhe dei.
E nele o céu fica mais perto
Eugénio de Andrade
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