Dêem-me uma parede branca! Quero reescrever-me desde o início. Quero-me noutra história em que eu invente o princípio, sem deixar nada ao acaso. Quero saber o que faço e para quê. Quero ser dono do tempo, do espaço, desenhar as personagens a cruzar no meu caminho. Quero ser o narrador o dono, rei e senhor de uma vida desenhada a régua e esquadro por e para mim até que meu voo chegue ao fim...
O SILÊNCIO DAS ASAS...
O Silêncio das Asas
sexta-feira, 1 de março de 2013
Rabiscos que viram arte...
Sobre a mesa uma folha em branco
dormia solitária, em meus dedos uma
sobra de tinta acrílica dissolvida em água,
e alguns pincéis sujos sobre o copo.
Hora de ...limpar os pincéis sobre
o papel branco para não desperdiçar
o resto de tinta do velho pratinho
de porcelana...Ai deu no que deu ,
o azul misturando-se com os vermelhos,
cromando os lilázes e transformando-os
em magentas, os amarelos cromando
os azuis parindo os verdes , os verdes
e os vermelhos e os azuis gerando
os marrons e os ocres escuros...
e da velha mancha no papel surgiu
essa corujinha deliciosamente delineada
com rápidas pinceladas pretas
para marcar os pontos de fuga
e induzir definições....rsrsrss!
Costumo sempre fazer isso qdo sobra
tinta nos meus pratinhos
aqui no trabalho....
nada é desperdiçado...
tudo vira arte...
Abraços! lucas
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