Ás vezes me silencio, mas existem momentos
em que as palavras fogem, malucas, insanas,
saltitantes, viscosas, ligeiras, difícil de contê-las,
difícil manter uma disciplina que equilibre todos
os verbos que destilam nos meus sentidos.
Por isso utilizo ás imagens como linguagens mudas,
pequenos e intensos raios de luz que ás vezes
beiram o excesso. Aqui é onde multiplico meu EU
por infinitas vezes, é o exagero, a essência, o néctar,
o êxtase, o abismo e o sonho, é o que não cabe em mim...
Lucas
Dêem-me uma parede branca! Quero reescrever-me desde o início. Quero-me noutra história em que eu invente o princípio, sem deixar nada ao acaso. Quero saber o que faço e para quê. Quero ser dono do tempo, do espaço, desenhar as personagens a cruzar no meu caminho. Quero ser o narrador o dono, rei e senhor de uma vida desenhada a régua e esquadro por e para mim até que meu voo chegue ao fim...
O SILÊNCIO DAS ASAS...
O Silêncio das Asas
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