Dêem-me uma parede branca! Quero reescrever-me desde o início. Quero-me noutra história em que eu invente o princípio, sem deixar nada ao acaso. Quero saber o que faço e para quê. Quero ser dono do tempo, do espaço, desenhar as personagens a cruzar no meu caminho. Quero ser o narrador o dono, rei e senhor de uma vida desenhada a régua e esquadro por e para mim até que meu voo chegue ao fim...
O SILÊNCIO DAS ASAS...
O Silêncio das Asas
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Muito Prazer...
Me chamo Luis Carlos, mas os mais antigos
me chamavam de Lucas e o abreviamento
dos dois primeiros nomes foi ficando cravado
na continuidade do meu tempo e hoje é quase
meu nome ou pelo menos é o nome que os mais próximos me chamam...tenho esta mistura de cheiro de cravo, de terra,
de polem, de mato e destes néctares que os deuses
soltam pelo vento , minha cor é de canela, uma espécie
de genética Européia que foi lançada ao mar e veio
dar nestas bandas entre a África e as benditas Américas.
Estudo e trabalho diariamente com aquela coisa de
petrificar música, flores, sentimentos e ventos, que
chamam de ARTE. Eu tenho mais de meio século.
Já subi ás vértices da minha ladeira da vida,
agora todo cuidado é pouco... E apesar de já ter vivido
e sentido tantas coisas , ainda tenho mais de vinte
mil perguntas sem respostas. Descobri que toda cura
e a destruição vem dos gestos e das mãos...
E aguardo sempre a ascensão do meu próximo voo...
Muito prazer. Lucas Lima
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