Os lobos saudáveis e as mulheres saudáveis têm certas características psíquicas em comum: percepção aguçada, espírito brincalhão e uma elevada capacidade para a devoção. Os lobos e as mulheres são gregários por natureza, curiosos, dotados de grande resistência e força. São profundamente intuitivos e têm grande preocupação para com seus filhotes, seu parceiro e sua matilha. Tem experiência em se adaptar a circunstâncias em constante mutação. Têm uma determinação feroz e extrema coragem. No entanto, as duas espécies foram perseguidas e acossadas, sendo-lhes falsamente atribuído o fato de serem trapaceiros e vorazes, excessivamente agressivos e de terem menor valor do que seus detratores.
''...Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há-de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro...''
Albert Einstein
"Quando não compreendemos a dor, ela nos dilacera.
Quando entendemos seus fins, ela nos aperfeiçoa."
Provérbio Chinês
Mesmo a mulher mais reprimida tem uma vida secreta, com pensamentos e sentimentos ocultos que são exuberantes e selvagens, ou seja, naturais. A verdade é que houve pouca descrição dos hábitos e das vidas psicológicas de mulheres talentosas, criativas, brilhantes. Muito foi escrito, porém, a respeito das fraquezas e defeitos dos seres humanos em geral e das mulheres em particular.
Ela é a origem do feminino. Ela é tudo que for instintivo, tanto do mundo visível quando do oculto – ela é a base. Cada uma de nós recebe uma célula refugelnte que contém todos os instintos e conhecimentos necessários para nossa vida.
A mulher moderna se sente impotente, insegura, bloqueada com tanta pressão e muitas vezes se autosabota, entra em relacionamentos (amorosos, amizades, parcerias) não tão bacanas que esgotam toda a sua energia. A mulher é obrigada a ter mil e uma utilidades, tem que ser boa em todos os seus aspectos, mesmo aquelas que optam por serem donas de casa, mães e esposas. É preciso saber cozinhar, lavar, passar, educar as crianças… Não adianta para todos lados há cobranças e muitas vezes há a sensação de vazio, de estar sem rumo, de estar sozinha. Mas também há o paradoxo de precisarem ser delicadas, frágeis, praticamente um bibelô… Percebe o quanto é complexo? De um lado temos que ser lindas, românticas e delicadas e de outro temos que ser a super mulher que dá conta da casa e do trabalho.
Por alguma razão inexplicável
apesar de todos os cacos de vidro
o coração dela ainda prefere
andar descalço pela vida
Zack Magiezi
A Realidade Transfigurada
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada. O que te direi? te direi os instantes. Exorbito-me e só então é que existo e de um modo febril. Que febre: conseguirei um dia parar de viver? ai de mim, que tanto morro. Sigo o tortuoso caminho das raízes rebentando a terra, tenho por dom a paixão, na queimada de tronco seco contorço-me às labaredas. A duração de minha existência dou uma significação oculta que me ultrapassa. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios.
Para me interpretar e formular-me preciso de novos sinais e articulações novas em formas que se localizem aquém e além de minha história humana. Transfiguro a realidade e então outra realidade, sonhadora e sonâmbula, me cria. E eu inteira rolo e à medida que rolo no chão vou me acrescentando em folhas, eu, obra anônima de uma realidade anônima só justificável enquanto dura a minha vida. E depois? depois tudo o que vivi será de um pobre supérfluo.
Mas por enquanto estou no meio do que grita e pulula. E é sutil como a realidade mais intangível. Por enquanto o tempo é quanto dura um pensamento.
Clarice Lispector, in 'Água Viva'
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA A CURA?
Por Rose Kareemi Ponce
Tenho ouvido e visto muitas pessoas falarem sobre cura, sobre o desejo de se curarem de suas dores, suas mazelas e suas angustias. Mas tenho sentido um vácuo entre as palavras e a ação.
Então me chegam algumas perguntas: Estamos mesmo, prontos para a cura?
Estamos mesmo querendo essa cura, ou é mais uma jornada pelo deserto escuro, buscando apenas o colo e o aconchego alheio, como se o desejo real fosse, voltar ao útero??!!
Pensando racionalmente, sabemos que é impossível voltarmos ao útero, portanto impossivel fugirmos do nosso crescimento. Lembrando que muitas de nossas "doenças" nasceram dentro do útero e na primeira infância. Pois, para a maioria de nós, foi lá, na criança ferida, que nasceram os medos, as carências, as decepções.
Para que o movimento da cura aconteça precisamos nos decidir a sair da zona de conforto e ter a consciência de que para a cura nascer e brilhar dentro de nós, sim, é um movimento espiral ascendente que nasce dentro, precisamos desapegar do nosso passado pois, somente assim, a estrada se abre a nossa frente.
Precisamos desapegar da nossa ideia de dor, da nossa ideia de amor, da nossa ideia de perdão, de carência, de medo...
Abandonar todas as máscaras que carregamos, todos os dogmas que nutrimos, todos os saberes que acumulamos.
Para que possamos nos curar e renascer no equilibrio, há que se fazer o movimento contrário à cura, precisamos ir para dentro, com uma olhar aberto e calmo sobre tudo.
Para que possamos nos libertar, antes de mais nada, precisamos mergulhar fundo nas nossas lixeiras internas, nas gavetas que não abrimos, nos cantos escuros da nossa alma que não queremos mexer, falando: "deixa assim escondidinho, que ali, não vai pesar, não verei, não haverá danos".
Ledo engano!
Podemos não ver, mas isso não tira o peso da nossa mochila, isso não afasta as pedras do nosso caminho, é apenas um adiamento da faxina e todos nós sabemos, que quanto mais tempo demoramos para tirar a sujeira, mais ela fica incrustada, mais ela fica impossível de sair.
Para que essa "entidade" chamada cura, se manifeste, há que nascer na alma (o movimento de dentro pra fora), o desejo de que ela, a cura, venha e faça sua limpeza, permitindo que olhemos no espelho de nossa alma, toda impureza que habita ali e que nos macula as águas internas, impossibilitando que o amor, semente inicial do nosso ser, possa germinar e criar raízes.
Enquanto essa sementinha cria raízes, ela vai se espalhando e quebrando barreiras, como as tais gavetinhas sujas, repletas de palavras ditas, de feridas guardadas, de mágoas arquivadas.
Essa sementinha vai abrindo as janelas da alma, permitindo que a luz da consciência do perdão, ilumine a dor que ficou presa na teia da mãe, no guarda roupas que abre um portal para o medo do pai, no armário que empoeirado no canto, ficou cheio de alimentos apodrecidos, mas que nutrem incansavelmente, as feridas abertas pelos relacionamentos espelhados nas sombras de nós mesmos!
Mas, ao mesmo tempo que o doce milagre expande nossa vida, há o outro lado também em movimento. Espelho sendo colocados frente a frente com nossa face, emoções vindo a tona e toda a poeira sendo colocada no ar, trazendo a sensação de asfixia, ou de morte eminente; e isso assusta!
Mas nesse momento nascem também as dúvidas e os medos vêm junto!
Por isso a pergunta: - estamos prontos para a cura?
Porque para que ela termine seu movimento, precisamos deixar que essa morte, seja real.
Precisamos permitir pular para o abismo, mesmo com todo o medo do mundo, caso contrário, tudo volta a estaca zero, toda poeria, teia, mágoa, dor, angústia e tudo o mais que couber nessa lista, vai nos colocar uma bola de ferro no pé e não seremos nós que vamos arrastá-la, mas ela vai nos arrastar por todos os caminhos e ficaremos sempre nessa ideia de que pode ser, sem nunca ser de verdade!
Mas se tivermos coragem de deixar faltar o ar, de permitir que a morte chegue, que mude, que transmute, que transforme, poderemos ser surpreendidos com uma vida, absolutamente mágica, uma vida onde trocamos o peso da mochila cheia, pela leveza das asas da paz!
Se permitirmos que a semente cresça e floresça, ela simplesmente nos brindará com lindos frutos!
Eu, mesmo com medo, estou optando cada vez mais pelo segundo movimento e cada vez mais sou surpreendida com bençãos em meu caminho!
Você está pronto para a cura?
Faça uma escolha, assuma o risco e pague o preço!
Quem sabe, não nos encontramos na próxima esquina, na próxima benção, no próximo florir.
E com certeza: CURADOS!
SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS HOJE AMOR EM MOVIMENTO!
"Multicoloridos, cérebros, multicoloridos
Sintonizam, emitem, longe
Cascos, cascos, cascos
Multicoloridos, homens, multicoloridos
Andam, sentem, amam
Acima, embaixo do Mundo"
(Naçao Zumbi)
Juntas somos mais fortes
Nos alimentamos do amor que existe em nós
Somos fortalezas de rosas e espinhos
Luz e Sombras
Ventanias de areia
Doadoras de vida, cura e esperança
Já fomos subjugadas
Descriminadas
Rejeitadas
Mas hoje somos mais
Temos uma as outras
Escolhemos nossos caminhos
Definimos nossos destinos
E quando estamos juntas nos curamos das batalhas.
Núbia Salvador
Você, o seu ser, tanto quanto qualquer pessoa em todo o universo,
merece o seu amor e sua afeição.
Buda
'' Não permita que as tuas feridas te transforme em alguém que você não é...''
Paulo Coelho
Por alguma razão inexplicável
apesar de todos os cacos de vidro
o coração dela ainda prefere
andar descalço pela vida
Zack Magiezi
Possuo uma fome de vida, uma fome que me arrebenta,
essa inquietação visceral que cresce nas entranhas e vai me consumindo inteira.
Essa fome de uma vida que ainda não possuo, que não consigo
Essa fome de uma vida que ainda não possuo, que não consigo
viver em totalidade, como uma miragem longe de mim eu a desejo loucamente, anseio por consumi-la inteira. E então me pergunto: Por que não? Por que não posso viver a vida que anseio? Quais são as amarras que ainda teimam em me prender nessa vida que não sustenta mais quem eu sou?
Não vou passar a existência inteira boiando na minha história...
Não vou passar a existência inteira boiando na minha história...
isso me cansa, me frustra e me deixa furiosa.
Eu quero a loucura de ser feliz, de ser plena de ser eu mesma
Quero a casa feita na minha bagunça, ervas, gatos e magias por todos os lados, quero o encantamento da infância, a crença inocente no que existe de mais belo na vida, o amor puro, quero ser colo sempre que alguém necessitar, mas principalmente quero saber pedir colo quando eu necessitar, sem medo ou vergonha de me sentir inferior, quero manifestar meus sentimentos sem ser ridicularizada por mim mesma.
Se eu quero, eu posso, eu consigo, basta encarar e aceitar as sombras que ainda rejeito, e permitir que elas façam parte de mim, sem que nenhum pedaço do meu ser continue sendo rejeitado e ridicularizado por mim mesma.
Núbia Salvador
Eu quero a loucura de ser feliz, de ser plena de ser eu mesma
Quero a casa feita na minha bagunça, ervas, gatos e magias por todos os lados, quero o encantamento da infância, a crença inocente no que existe de mais belo na vida, o amor puro, quero ser colo sempre que alguém necessitar, mas principalmente quero saber pedir colo quando eu necessitar, sem medo ou vergonha de me sentir inferior, quero manifestar meus sentimentos sem ser ridicularizada por mim mesma.
Se eu quero, eu posso, eu consigo, basta encarar e aceitar as sombras que ainda rejeito, e permitir que elas façam parte de mim, sem que nenhum pedaço do meu ser continue sendo rejeitado e ridicularizado por mim mesma.
Núbia Salvador
A Realidade Transfigurada
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada. O que te direi? te direi os instantes. Exorbito-me e só então é que existo e de um modo febril. Que febre: conseguirei um dia parar de viver? ai de mim, que tanto morro. Sigo o tortuoso caminho das raízes rebentando a terra, tenho por dom a paixão, na queimada de tronco seco contorço-me às labaredas. A duração de minha existência dou uma significação oculta que me ultrapassa. Sou um ser concomitante: reúno em mim o tempo passado, o presente e o futuro, o tempo que lateja no tique-taque dos relógios.
Para me interpretar e formular-me preciso de novos sinais e articulações novas em formas que se localizem aquém e além de minha história humana. Transfiguro a realidade e então outra realidade, sonhadora e sonâmbula, me cria. E eu inteira rolo e à medida que rolo no chão vou me acrescentando em folhas, eu, obra anônima de uma realidade anônima só justificável enquanto dura a minha vida. E depois? depois tudo o que vivi será de um pobre supérfluo.
Mas por enquanto estou no meio do que grita e pulula. E é sutil como a realidade mais intangível. Por enquanto o tempo é quanto dura um pensamento.
Clarice Lispector, in 'Água Viva'
“A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade.”
Carlos Drummond de Andrade
E já que a felicidade incomoda tanto, vamos cuidar de ser ainda
mais felizes e incomodar muito mais!
O fusca te leva ao mesmo lugar que a BMW. Cachorro quente mata a fome da mesma forma que caviar, a água de qualquer praia é salgada como a de Fernando de Noronha. Você só não aproveita sua vida porque quer ter a vida dos outros. Esquecemos que as oportunidades vão embora e só nos resta gratidão pelo que temos. Felicidade é um estado e não um bem material.
Te peço...
'' CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas.
OLHA de frente o sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás.
CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio.GUARDA em tuas mãos as flores que ofertaram, esquece os espinhos que ficaram.
De teus lábios CONSERVA as mensagens bondosas, esquece as maldições.
CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas.
OLHA de frente o sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás.
CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio. ''
'' CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas.
OLHA de frente o sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás.
CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio.GUARDA em tuas mãos as flores que ofertaram, esquece os espinhos que ficaram.
De teus lábios CONSERVA as mensagens bondosas, esquece as maldições.
CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas.
OLHA de frente o sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás.
CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio. ''
“Se ainda venta, não adianta varrer. Espere o momento certo para agir.''
VOCÊ ESTÁ PRONTO PARA A CURA?
Por Rose Kareemi Ponce
Tenho ouvido e visto muitas pessoas falarem sobre cura, sobre o desejo de se curarem de suas dores, suas mazelas e suas angustias. Mas tenho sentido um vácuo entre as palavras e a ação.
Então me chegam algumas perguntas: Estamos mesmo, prontos para a cura?
Estamos mesmo querendo essa cura, ou é mais uma jornada pelo deserto escuro, buscando apenas o colo e o aconchego alheio, como se o desejo real fosse, voltar ao útero??!!
Pensando racionalmente, sabemos que é impossível voltarmos ao útero, portanto impossivel fugirmos do nosso crescimento. Lembrando que muitas de nossas "doenças" nasceram dentro do útero e na primeira infância. Pois, para a maioria de nós, foi lá, na criança ferida, que nasceram os medos, as carências, as decepções.
Para que o movimento da cura aconteça precisamos nos decidir a sair da zona de conforto e ter a consciência de que para a cura nascer e brilhar dentro de nós, sim, é um movimento espiral ascendente que nasce dentro, precisamos desapegar do nosso passado pois, somente assim, a estrada se abre a nossa frente.
Precisamos desapegar da nossa ideia de dor, da nossa ideia de amor, da nossa ideia de perdão, de carência, de medo...
Abandonar todas as máscaras que carregamos, todos os dogmas que nutrimos, todos os saberes que acumulamos.
Para que possamos nos curar e renascer no equilibrio, há que se fazer o movimento contrário à cura, precisamos ir para dentro, com uma olhar aberto e calmo sobre tudo.
Para que possamos nos libertar, antes de mais nada, precisamos mergulhar fundo nas nossas lixeiras internas, nas gavetas que não abrimos, nos cantos escuros da nossa alma que não queremos mexer, falando: "deixa assim escondidinho, que ali, não vai pesar, não verei, não haverá danos".
Ledo engano!
Podemos não ver, mas isso não tira o peso da nossa mochila, isso não afasta as pedras do nosso caminho, é apenas um adiamento da faxina e todos nós sabemos, que quanto mais tempo demoramos para tirar a sujeira, mais ela fica incrustada, mais ela fica impossível de sair.
Para que essa "entidade" chamada cura, se manifeste, há que nascer na alma (o movimento de dentro pra fora), o desejo de que ela, a cura, venha e faça sua limpeza, permitindo que olhemos no espelho de nossa alma, toda impureza que habita ali e que nos macula as águas internas, impossibilitando que o amor, semente inicial do nosso ser, possa germinar e criar raízes.
Enquanto essa sementinha cria raízes, ela vai se espalhando e quebrando barreiras, como as tais gavetinhas sujas, repletas de palavras ditas, de feridas guardadas, de mágoas arquivadas.
Essa sementinha vai abrindo as janelas da alma, permitindo que a luz da consciência do perdão, ilumine a dor que ficou presa na teia da mãe, no guarda roupas que abre um portal para o medo do pai, no armário que empoeirado no canto, ficou cheio de alimentos apodrecidos, mas que nutrem incansavelmente, as feridas abertas pelos relacionamentos espelhados nas sombras de nós mesmos!
Mas, ao mesmo tempo que o doce milagre expande nossa vida, há o outro lado também em movimento. Espelho sendo colocados frente a frente com nossa face, emoções vindo a tona e toda a poeira sendo colocada no ar, trazendo a sensação de asfixia, ou de morte eminente; e isso assusta!
Mas nesse momento nascem também as dúvidas e os medos vêm junto!
Por isso a pergunta: - estamos prontos para a cura?
Porque para que ela termine seu movimento, precisamos deixar que essa morte, seja real.
Precisamos permitir pular para o abismo, mesmo com todo o medo do mundo, caso contrário, tudo volta a estaca zero, toda poeria, teia, mágoa, dor, angústia e tudo o mais que couber nessa lista, vai nos colocar uma bola de ferro no pé e não seremos nós que vamos arrastá-la, mas ela vai nos arrastar por todos os caminhos e ficaremos sempre nessa ideia de que pode ser, sem nunca ser de verdade!
Mas se tivermos coragem de deixar faltar o ar, de permitir que a morte chegue, que mude, que transmute, que transforme, poderemos ser surpreendidos com uma vida, absolutamente mágica, uma vida onde trocamos o peso da mochila cheia, pela leveza das asas da paz!
Se permitirmos que a semente cresça e floresça, ela simplesmente nos brindará com lindos frutos!
Eu, mesmo com medo, estou optando cada vez mais pelo segundo movimento e cada vez mais sou surpreendida com bençãos em meu caminho!
Você está pronto para a cura?
Faça uma escolha, assuma o risco e pague o preço!
Quem sabe, não nos encontramos na próxima esquina, na próxima benção, no próximo florir.
E com certeza: CURADOS!
SEJAMOS HOJE A MELHOR PESSOA QUE PUDERMOS!
SEJAMOS HOJE AMOR EM MOVIMENTO!
"Multicoloridos, cérebros, multicoloridos
Sintonizam, emitem, longe
Cascos, cascos, cascos
Multicoloridos, homens, multicoloridos
Andam, sentem, amam
Acima, embaixo do Mundo"
(Naçao Zumbi)
Juntas somos mais fortes
Nos alimentamos do amor que existe em nós
Somos fortalezas de rosas e espinhos
Luz e Sombras
Ventanias de areia
Doadoras de vida, cura e esperança
Já fomos subjugadas
Descriminadas
Rejeitadas
Mas hoje somos mais
Temos uma as outras
Escolhemos nossos caminhos
Definimos nossos destinos
E quando estamos juntas nos curamos das batalhas.
Núbia Salvador
Você, o seu ser, tanto quanto qualquer pessoa em todo o universo,
merece o seu amor e sua afeição.
Buda
'' Não permita que as tuas feridas te transforme em alguém que você não é...''
Paulo Coelho
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