
Na água - escrevi-o no vento...

Vale a pena ver, é como se a gente estivesse lá.
The Holy Sepulchre Virtual Tour
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A felicidade sentava-se todos os dias


Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade, para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei.
Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem
E abandonei os jardins do paraíso.
Cá fora à luz sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo.
Por isso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento.


Sal tirei das águas, luz tirei do céu.
Só tenho silencio para vos dar.
Abancai-vos, meus irmãos.
partir de um torpor animal de lagarto às
3 horas da tarde, no mês de agosto.
Em 2 anos a inércia e o mato vão crescer
Sofreremos
o mato sair na voz.
Hoje eu desenho o cheiro das árvores. (MB)

HÁ EM MIM UM TANTO DE TERNURA
E UM TANTO DE BRAVURA.
TALVEZ EU SEJA FORTE POR TER NASCIDO
ENTRE AS MONTANHAS DOS
LUGARES ESQUECIDOS...
TALVEZ EU SEJA DOCE POR TER ME CRIADO
JUNTO AOS POMARES DO QUINTAL...
TALVEZ EU SEJA BRAVO,
POR PERTENCER A LINHAGEM
DOS QUE DESBRAVARAM E
E REVELARAM O VERDE PRADO
E AS COCHILHAS GELADAS DO PAMPA...
MAS TALVEZ EU NÃO SEJA NADA DISSO
E ESTEJA APENAS SEGUINDO...
E DESCOBRINDO QUEM SOU...(Lucas )

(mas como poderia esquecê-la?),
uma voz quente repetiu que sentia
pediu, para irmos às ilhas gregas como
Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos.
Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim,
e aquela voz repetiu e repetia que
de um jeito melhor e para sempre agora.

senão entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso
sozinho, em rotação universal, senão
rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que, na brisa marinha,
é sal, ou precisão de amor, ou simples ânsia?
Amar solenemente as palmas do deserto,
o que é entrega ou adoração expectante,
e amar o inóspito, o áspero,
um vaso sem flor, um chão de ferro,
e o peito inerte, e a rua vista em sonho, e uma ave de rapina.
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."
Primeiro é o amor sem fim;
A segunda é ver o outono;
A terceira é o grave inverno;
Em quarto lugar o verão.A quinta coisa são teus olhos,
Não quero dormir sem teus olhos.
Não quero ser, sem que me olhes.Abro mão da primavera
para que continues me olhando.

Dias de atravessar noites ouvindo Nina Simone,
mais meu e menos metade de mim...
