O SILÊNCIO DAS ASAS...

O SILÊNCIO DAS ASAS...
Este é um canal aberto pelo qual atrevo-me a deixar os sentidos em incubação até que eles transcendam e se transformem numa febre ardente,louca, amável e pensante,para que os olhos trafeguem livres por entre as imagens mudas sobre o grito das palavras soltas. Porém cada fragmento aqui lapidado tem cheiro de terra,jeito de arte, gosto de vida e sabor de pólem. São como as folhas esquecidas que choram no outono,é como um beijo liberto no vazio para que possa ser levado suavemente no assanhar colorido das asas inquietas das borboletas...(lucas)

O Silêncio das Asas

segunda-feira, 14 de março de 2011

É preciso simplesmente SER...


Há dias que são de sol
outros que são de chuva
E há aqueles dias que,
sinceramente
não sei do que são;...

Tempestade à vista
Pássaros em revoada
à procura de abrigo...
Saudades que voam
Sem direção...( Lucas )
BREVE HISTÓRIA SOBRE A FELICIDADE
Feche os olhos e abra a boca! - NÃO! Abra os olhos,
a boca e esse seu coração ranzinza.
Deixe a vida entrar sem pressa.
Estamos à sós. - Estamos quites. - Eu e o mundo.
Eu você e essa trilha de fundo. - “Looovin yooou...”
- Agora pense no amor.
Pense no que estamos construindo juntos.
É verdade: faz um lindo dia LÁ FORA, vamos!
- Basta o prazo de um segundo. - Aceita!
É pra você que eu fiz este blues, pra bater de jeito no seu coração.
- Vem, descansa. Desfaça-se dessas armaduras.
Veja bem, meu bem, vamos viver leve e amar solto e,
acima de tudo, amar e amar e amar. É só isso que interessa!
Respire. Você não perde nada em ser um pouco mais delicado,
por dar mais atenção ao que eu lhe digo, por admirar
com mais paixão o pôr do sol.
Vamos lá, sorria, tire uma foto.
É só abrir os olhos e repetir bem alto:
EU ACREDITO! EU ACREDITO!
EU ACREDITO!

Tudo o que é bom dura o tempo
necessário para ser inesquecível..."
As pessoas entram em nossa vida por acaso,
mas não é por acaso que permanecem...
Amar não é apoderar-se do outro para completar-se,
mas se dar ao outro para completar...
Ame sem reservas, pois o amor é o melhor
caminho para ser feliz...
É fácil trocar as palavras,
Difícil é interpretar os silêncios!
É fácil caminhar lado a lado,
Difícil é saber como se encontrar!
É fácil beijar o rosto,
Difícil é chegar ao coração!
É fácil apertar as mãos,
Difícil é reter o calor!
É fácil sentir o amor,
Difícil é conter sua torrente!

Como é por dentro outra pessoa?
Quem é que o saberá sonhar?
A alma de outrem é outro universo
Com que não há comunicação possível,
Com que não há verdadeiro entendimento.

E os dias passam,
Assisto à minha passagem,
Diverso, móbil e só...
Sou a minha
própria paisagem.
Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos",
quem escreveu isso foi Anaïs Nin,
lá pelos idos dos anos 50 do século passado.
Anaïs Nin é famosa por sua literatura erótica,
é autora de Delta de Vênus, Pequenos Pássaros e
Uma Espiã na Casa do Amor.
O que mais me impressiona em seus textos
é a capacidade de transformar os enigmas
abissais entre homem e mulher naquilo que
é mais simples e primário: foram feitos um para o outro,
são carnais, são amantes.
Desde que me entendo por gente leio e ouço
por aí rótulos femininos e masculinos,
interpretações racionais e científicas a respeito
das diferenças entre macho e fêmea. Um é assim,
o outro é assado. Um veio de Marte, o outro de Vênus.
Um tem hormônios demais, a outra, TPM.
Homem é cafajeste, mulher é sofredora.
Com tanto tempo gasto em teorias, me pergunto
que tempo se arruma para ir lá, de fato,
e comprovar tudo que se diz. Podem me chamar
de romântico e eu sou mesmo, mas, acredito,
de verdade, que estamos tão preparados para dar errado
que fazemos tudo para não dar certo, porque,
se der certo, o que é que vamos fazer?
Ninguém nunca ensinou! Os livros de auto-ajuda
estão cheinhos de frases encorajadoras,
para serem usadas DEPOIS do fracasso,
para o sucesso na 35ª tentativa. É também da
nossa escritora acima, a derradeira constatação de que
"o amor nunca morre de morte natural.
Ele morre porque nós não sabemos como renovar a sua fonte.
Morre de cegueira e dos erros e das mentiras .
Morre de doença e das feridas; morre de exaustão,
das devastações, da falta de brilho".
Não é isso mesmo que fazemos também conosco?
Vamos perdendo o brilho, deixando de cuidar e,
quando o olhar já está gasto demais para se encantar,
percebemos, não sem atraso, o que poderíamos ter feito,
lá atrás, para viver cheio de deslumbramento.
Cada vez que eu me pego impregnado dessa pressa,
da bagunça, do relógio, da poluição e da miopia,
eu paro um pouco, vou olhar outras coisas,
exercitar o músculo do coração de outro jeito.
Lembro da voz mais doce e concentrada,
da respiração mais pausada, do outro que me ouve,
do amor que eu sinto, que é importante,
mais importante do que tudo.
Sem teorizar tanto sobre as naturezas feminina
e masculina e exercitando conhecer os indivíduos,
os relacionamentos perdem insuficiência e
ganham um tempero chamado curiosidade.
Descobrir o outro, ao invés de rotulá-lo,
mantém aceso o interesse, a vontade,
a beleza de quem vive conosco. E a nossa também.
Somo únicos. Uniforme não combina com a alma.
Alma combina com essência, com
aquilo que descobrimos
que somos para ser essencial. Consciência e
Plenitude...
No reino das ilusões existe
devaneio e magia,
Espaços que ninguém pensou
e céus que ninguém cria.
Sensações recitantes
de poemas sem término.
Procuras de caminhos no
labirinto onde me perco,
Todos os destinos que
vivos na palma da minha mão,
Criam caminhos para que te
encontre com aquietação.
É difícil nos afastarmos da
intensidade do teu olhar,

A cor que ele oferece

ao escuro da noite.

Força onde transportas

num simples pestanejar,

A agradável surpresa do teu sorriso.

Decerto que não serei original

na forma de reparar,

Ou mesmo de em palavras

o tentar descrever,

Mas uma certeza eu tenho

e aí serei decerto único,

Que naquele minuto,

naquele momento,

Apenas existiu o teu olhar

para me enternecer.

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