O SILÊNCIO DAS ASAS...

O SILÊNCIO DAS ASAS...
Este é um canal aberto pelo qual atrevo-me a deixar os sentidos em incubação até que eles transcendam e se transformem numa febre ardente,louca, amável e pensante,para que os olhos trafeguem livres por entre as imagens mudas sobre o grito das palavras soltas. Porém cada fragmento aqui lapidado tem cheiro de terra,jeito de arte, gosto de vida e sabor de pólem. São como as folhas esquecidas que choram no outono,é como um beijo liberto no vazio para que possa ser levado suavemente no assanhar colorido das asas inquietas das borboletas...(lucas)

O Silêncio das Asas

domingo, 17 de julho de 2016

Orvalhos, gotas, levezas e delicadezas...




















Se você sofre, não é porque as coisas são impermanentes. É porque você crê que as coisas são permanentes. Quando uma flor morre, não sofremos muito, porque entendemos que as flores são impermanentes. Mas você não pode aceitar a impermanência de uma pessoa amada, e sofre profundamente quando ela morre. Se você olhar a impermanência em profundidade, fará o melhor que puder para fazer essa pessoa feliz agora. Consciente da impermanência, você se torna positivo, amoroso e sábio. Impermanência é boa notícia. Sem impermanência nada seria possível. Com impermanência toda porta é aberta para a mudança. Em lugar de lastimar, deveríamos dizer: Longa vida para a impermanência. Impermanência é um instrumento para nossa liberação.
Thich Nhat Hanh, em “Cultivando a Mente de Amor
















































































































































































O caminho que leva à libertação é o caminho do serviço, ajudando os outros. O caminho para a felicidade é o caminho da meditação e da sintonia com Deus. Derrube as limitações que seu ego lhe impõe; livre-se do egoísmo; liberte-se da consciência do corpo; esqueça-se de si mesmo; ponha fim a esta cadeia de encarnações; embeba o seu coração em tudo, seja uno com toda criação.
Paramahansa Yogananda
























































































Eu jamais morro, apenas me fortaleço com a fraqueza dos tolos, eu aguento e vivo... Brilho nas noites escuras de muitas estrelas e sei, que de algum modo não posso ser tocado... Sou único e permanente, sou indomável pois tenho a coragem do sentir e a ousadia do falar... Percebo a voz dos silêncios e jamais me escondo... apenas não me mostro para os cegos do Sol... Pobres cegos em seus castelos de ouro... Não me compadeço, cada um vive o seu destino e paga o seu preço... Sou apenas um guardião do tempo e sinto a vida se dissolvendo nas buscas inuteis deste plano meramente passageiro... Em breve trocaremos de capa ...de espaço de tempo e dimensão... medito no meio de um lago entre as brumas e o silêncio, nos meus olhos um véu desce calmo e preciso com os patas de um velho puma a observar sua presa... Em minhas mãos as cicatrizes dos amores que acariciei, nos lábios a doçura do favo do mais puro mel...e em meu coração um vulcão antigo, que agora dorme em paz... Que a noite nos seja leve...( Lucas Lima)













































































































































































































































































A essência de todos os seres é a terra.
A essência da terra é a água.
A essência da água é a planta.
A essência da planta é o homem.
A essência do homem é a palavra.
A essência do discurso é o Rigveda.
A essência do Rigveda é o Samveda.
A essência da Samveda é o Om.

Chandogya Upanishad
Para quem desconhece, o Rig Veda é o Veda mais antigo e, ao mesmo tempo, o documento mais antigo da literatura hindu, composto de hinos, rituais e oferendas às divindades. Possui 1.028 hinos, sendo que a maioria se refere a oferendas de sacrifícios, algumas sem relação com o culto.
O Samveda, é um dos quatro livros sagrados hindus, escrito em sânscrito, constituído por uma numerosa coleção de melodias, hinos e cânticos destinada às cerimónias dos sacrifícios.
Que esta noite nos seja leve! 

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