O silêncio das asas: Fluídos que se dissolvem leves por entre os dedos...

O SILÊNCIO DAS ASAS...

Este é um canal aberto pelo qual atrevo-me a deixar os sentidos em incubação até que eles transcendam e se transformem numa febre ardente,louca, amável e pensante,para que os olhos trafeguem livres por entre as imagens mudas sobre o grito das palavras soltas. Porém cada fragmento aqui lapidado tem cheiro de terra,jeito de arte, gosto de vida e sabor de pólem. São como as folhas esquecidas que choram no outono,é como um beijo liberto no vazio para que possa ser levado suavemente no assanhar colorido das asas inquietas das borboletas...(lucas)

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Fluídos que se dissolvem leves por entre os dedos...

Quanto mais eu te buscava, mas eu
me perdia entre os dedos da mão que segurava o tempo
que passou suave, generoso e forte por nós dois...
Paz e bem! Lucas Lima

Tenho um corpo de vastidão e vazantes, um corpo de planície. Em meu relevo, penhascos e desfiladeiros alternam vales e planaltos, encostas e baías e eu vou me expandindo enquanto urge o tempo de demarcação de minhas fronteiras. Em mim as imensidades apoderam-se dos rumos e me perco e me encontro num tempo de urgências e prumos incertos. Eu, caudaloso rio, preciso do teu leito para desaguar.

Paz e bem!