O SILÊNCIO DAS ASAS...

O SILÊNCIO DAS ASAS...
Este é um canal aberto pelo qual atrevo-me a deixar os sentidos em incubação até que eles transcendam e se transformem numa febre ardente,louca, amável e pensante,para que os olhos trafeguem livres por entre as imagens mudas sobre o grito das palavras soltas. Porém cada fragmento aqui lapidado tem cheiro de terra,jeito de arte, gosto de vida e sabor de pólem. São como as folhas esquecidas que choram no outono,é como um beijo liberto no vazio para que possa ser levado suavemente no assanhar colorido das asas inquietas das borboletas...(lucas)

O Silêncio das Asas

terça-feira, 15 de junho de 2010

Instrumentos Musicais Antigos...

Instrumentos Musicais Antigos
e um pouco de suas histórias...






Instrumentos Musicais Chineses


O guzheng, o gu zheng (chinês: pinyin: gǔzhēng) o zheng (gu- "antiguo") é um instrumento musical de cordas tradicional chinês. Pertenece à familia das cítaras. E O guzheng é o antecessor de vários instrumentos musicais, o koto japonês, o gayageum coreano, e o đàn tranh vietnamita.
O guzheng possui pontes, é diferente do guqin, que é outro modelo antigo da cítara chinesa que não possui pontes. O Zheng é um dos mais antigos instrumentos musicais de ponteio da China. Já no ano 237 antes de nossa era, o primeiro-ministro do reino Qin (na atual província de Shaanxi), Li Si, entregou um documento ao rei, apresentando uma cena em que os músicos populares tocavam o Zheng. Trata-se do mais antigo registro por escrito sobre o instrumento. Por esta razão, o Zheng é também chamado, hoje em dia, como Qinzheng, Zheng do Qin.

No seu processo da evolução, Zheng levava algumas influências de outro instrumento de ponteio, Se. Existe uma história sobre o nome do Zheng. Dizem que numa família no reino Qin, o dono da casa era hábil em tocar o Se. Após sua morte, os seus dois filhos começaram a disputar o instrumento que o pai tinha usado. Sem uma saída, eles repartiram-no em dois e cada um levava a sua metade. Na língua chinesa, a palavra "disputar" se pronuncia como "Zheng" e o instrumento ficou com o nome homófono Zheng. Claro, esta é apenas uma de muitas versões sobre a origem do nome deste instrumento. E muitas pessoas consideram que o nome tem a ver com o som que ele emite.O Zheng, como um dos mais antigos instrumentos musicais chineses, tem uma caixa de ressonância chata e retangular. Tinha cinco cordas e posteriormente, o número se aumentou e os Zhengs que se usam agora têm de 13 a 16 cordas. O músico, sentado em frente ao instrumento, pressiona as cordas com a mão esquerda, e com a mão direita, faz ponteio nas cordas e controla as mudanças dos sons.

Escute no vídeo abaixo a beleza da sonoridade deste
istrumento...



Mais de dois mil anos atrás quando Qinshihuang, o primeiro imperador da dinastia Qin, unificou a China, o Zheng, instrumento musical que circulava no reino Qin, foi levado pouco a pouco a todas as localidades do país e com o decorrer do tempo, assimilava os elementos das músicas e instrumentos de outras regiões e chegou a formar suas próprias escolas e as respectivas características. Nos anos 50 do século, os artistas chineses começaram a fazer reforma no instrumento e aperfeiçoaram-no, enriquecendo suas expressões.





A Harpa.
Flauta e harpa são dois instrumentos musicais que surgiram na época das pirâmides. Isoladamente ou em conjunto, podiam se associar à voz e às palmas. A verdade é que os egípcios sempre gostaram de música. Amavam-na bem antes da invenção de qualquer instrumento, quando ainda só sabiam bater com as mãos ao ritmo da voz. Com o decorrer dos séculos passaram a contar com instrumentos musicais variados e bem desenvolvidos. A ilustração acima nos mostra, por exemplo, um grupo de jovens com seus respectivos instrumentos: uma harpa, um alaúde, uma flauta dupla e uma lira. A importância que os egípcios davam à música no seu cotidiano é atestada pela grande quantidade de instrumentos musicais que foram encontrados pelos arqueólogos, a maioria cuidadosa e individualmente embrulhada em tecido, frequentemente gravados com os nomes de seus proprietários e que hoje podem ser vistos em museus de todo o mundo.

Os relevos nas paredes de templos e túmulos de todos os períodos da história egípcia mostram numerosos tipos e formas de instrumentos musicais, a técnica com a qual eles eram tocados e afinados e, ainda, músicos atuando em conjunto. Uma imagem do Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.), por exemplo, mostra um flautista, um harpista, quatro dançarinos e dois cantores. Em uma figura do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) aparece uma longa flauta e uma grande harpa acompanhando um homem que canta com a mão esquerda posta em concha na orelha; outro desenho mostra três cantores acompanhados por duas harpas, um sistro e um chocalho. Uma pintura do Império Novo (c. 1550 a 1070 a.C.) indica que havia certas salas do palácio real de Tell el-Amarna que eram destinadas à música.

Algumas cenas são tão detalhadas que nos permitem ver as mãos do harpista percutindo certas cordas, ou os tocadores de instrumentos de sopro emitindo determinados acordes. As distâncias dos trastos do alaúde mostram claramente que os intervalos correspondentes e as escalas podem ser medidas e calculadas. As posições das mãos dos harpistas nas cordas indicam claramente relações como as de quarta, quinta, e oitava, revelando um conhecimento inquestionável das leis que governam a harmonia musical. A execução dos instrumentos musicais é controlado pelos movimentos das mãos dos quirônomos, o que também nos ajuda a identificar certos tons, intervalos e relações entre os sons.

As harpas, um dos mais antigos instrumentos musicais do mundo, idealizadas a partir dos arcos de caça, foram usadas desde o Império Antigo em forma de arco e seu nome egípcio era benet. Nesse período eram os únicos instrumentos musicais de cordas existentes no Egito. Consistia de uma caixa sonora unida a uma haste curva circundada por presilhas, uma para cada corda. As cordas se estendiam entre suas presilhas e uma barra de suporte que ficava em contato com a caixa de som. Quando as presilhas eram giradas, a tensão e, consequentemente, a afinação da corda atada a ela mudava. A maioria destas harpas curvas tinha menos de dez cordas e algumas chegavam a ter apenas três. Acima vemos uma harpa de madeira do Império Novo, conservada no Museu Britânico de Londres. Clique aqui para ampliar a figura, ou aqui para ver outra foto da mesma peça.

Harpas triangulares surgiram em época posterior, vindas da Ásia. Nesse caso uma haste reta ficava presa em um buraco de uma caixa sonora oblonga, resultando a formação de um ângulo agudo entre a haste e a caixa. As cordas, possivelmente feitas de cabelo ou de fibras vegetais, eram presas, de um lado, à caixa e, de outro, amarradas ao redor do braço do instrumento. Como no modelo anterior, elas também eram afinadas afrouxando-se ou apertando-se os nós que as seguravam. Os instrumentos normalmente tinham de oito a doze cordas e homens e mulheres tocavam-nos sentados, em pé, ou ajoelhados, em festas, reuniões sociais e eventos cerimoniais. Geralmente eram feitos de madeira, freqüentemente enfeitados e provavelmente não ecoavam muito longe.



A simplicidade e a complexidade Musical de alguns povos da Africa. Veja no vídeo abaixo...


Olha só que coisa maravilhosa!

Não importa o que sabe sobre a música, seus mistérios, sua Origem, e tão pouco como ela pode tocar o infinito das coisas... Porém é incrível quando o espírito consegue unir-se ao divino para produzir uma sonoridade assim tão pura que chega ser quase que um encantamento. No entanto eu bem sei que a Música não pode ser descrita, mas sim sentida em cada cultura, em cada tom que a natureza das coisas produz. Por exemplo, a técnica que esta mulher utiliza é livre, e dentro do meu pouco conhecimento de Música, nunca vi coisa igual, porém sei que é possível retirar o som de qualquer coisa existente na terra, desde que se tenha a delicadeza de compreender a essência da harmonia e a sensibilidade da VIBRAÇÃO... ( Lucas )

Que a música sempre possa tocar a nossa alma!

Abraços! LUCAS

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