O SILÊNCIO DAS ASAS...

O SILÊNCIO DAS ASAS...
Este é um canal aberto pelo qual atrevo-me a deixar os sentidos em incubação até que eles transcendam e se transformem numa febre ardente,louca, amável e pensante,para que os olhos trafeguem livres por entre as imagens mudas sobre o grito das palavras soltas. Porém cada fragmento aqui lapidado tem cheiro de terra,jeito de arte, gosto de vida e sabor de pólem. São como as folhas esquecidas que choram no outono,é como um beijo liberto no vazio para que possa ser levado suavemente no assanhar colorido das asas inquietas das borboletas...(lucas)

O Silêncio das Asas

domingo, 13 de junho de 2010

palavras que pensam...


Se você quiser me contar seus segredos
.
Sou de todo ouvido. Se os seus sonhos não derem certo,
estarei sempre lá para você.
Se precisar se esconder,
terá sempre minha mão.
Mesmo se o céu desabar,
estarei sempre contigo.
Sempre que precisar de um lugar,

haverá meu canto, pode ficar.

Se alguém quebrar seu coração.

Juntos cuidaremos.
Quando sentir um vazio,
você não estará sozinha.
Se você se perder lá fora,
te buscarei.
Te levarei prá algum lugar
se precisar pensar. E quando tudo parecer estar perdido,
e você precisar de alguém. Eu estarei sempre aqui.

Martha Medeiros




Tempo não é dinheiro. Tempo é o tecido da nossa vida,
é esse minuto que está passando.
Daqui a 10 minutos eu estou mais velho,
daqui a 20 minutos eu estou mais próximo da morte.
Portanto, eu tenho direito a esse tempo;
esse tempo pertence a meus afetos,
é para amar a mulher que escolhi, para ser amado por ela.
Para conviver com meus amigos, para ler Machado de Assis:
isso é o tempo. E justamente a luta pela instrução...
é a luta pela conquista do tempo como universo
de realização própria. A luta pela justiça social
começa por uma reivindicação do tempo:
eu quero aproveitar o meu tempo de forma que eu me humanize.




Engraçado! As pessoas te acham e te rotulam.
Baseadas em suas crenças, te definem.
Elas não podem ver além...
Pena!
Elas nunca saberão quem você é.
Quando calamos o que pensamos,
matamos nossos sonhos.





Há sempre alguém que não vemos nos doando flores. Este pensamento trouxe o infinito para o peito dela e um deixar-se ali onde o humano cresce livre da morte do silêncio. Da morte da partilha. Da morte da solidão. Ela aninha-se na palma da mão da humanidade. O sagrado move-se em suas artérias como nos olhos dos apartados, dos feridos, dos sem céu. Ela aninha-se na respiração profunda das árvores. Caminha junto ao martírio dos cravos. Atravessa os inquebrantáveis em suas verdades. Atravessa os tolerantes entre iguais. Atravessa os catalogadores de seres. Descansa onde o bico do pássaro recolhe a seiva. E flore.




Aqui estão as mãos. São os mais belos sinais da terra. Os anjos nascem aqui: frescos, matinais, quase de orvalho, de coração alegre e povoado. Ponho nelas a minha boca, respiro o sangue, o seu rumor branco, aqueço-as por dentro, abandonadas nas minhas, as pequenas mãos do mundo. Alguns pensam que são as mãos de deus — eu sei que são as mãos de um homem, trémulas barcaças onde a água, a tristeza e as quatro estações penetram, indiferentemente. Não lhes toquem: são amor e bondade. Mais ainda: cheiram a madressilva. São o primeiro homem, a primeira mulher. E amanhece.



Num deserto sem água Numa noite sem lua Num país sem nome Ou numa terra nua Por maior que seja o desespero Nenhuma ausência é mais funda do que a tua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário